terça-feira, 24 de novembro de 2015

A primeira de muitas







A primeira formatura de meu último filho!
A primeira de muitas conquistas!
Emocionada em proporções infantis, como de fato deve ser, afinal é apenas a conclusão da alfabetização. Mas a alegria de criança, a emoção despretensiosa de quem ainda tem o mundo pela frente,.Me alegrei e muito.
Prosecco, salto alto e muito sorriso largo.
Se há um motivo para levantar todos os dias é esse sorriso.
Que venham as próximas conquistas

terça-feira, 16 de junho de 2015

Tirei!!

Tirei meu filho da escola!
Foram 5 anos de embate constante buscando um entendimento que não aconteceu. Não somos iguais a todo mundo. Somos!
Durante anos conversei com o colégio sobre a necessidade de se fazerem interessantes, afinal boa parte do dia as crianças passam la confinadas. Escolhi uma escola de fundamentação católica pois entendia que seria o lugar ideal para vivenciar as diferenças, ledo engano.
Por todo esse período fui convencida da inadaptabilidade de meu filho. Ora precisando de fono, ora de psicólogas, ora de reforços escolares. O fato é que se perdeu o timing de fazer a criança gostar da escola. Procurei sim a fono, a psicóloga, mas me neguei e me nego categoricamente a procurar reforço escolar/ professor particular afinal pago por uma instituição inteira de ensino.
Porem essa instituição de ensino não se adapta a realidade dos celulares, da velocidade de informação e ainda tenta colocar seus alunos nos velhos e antiquados moldes. Quando isso não acontece é por responsabilidade do aluno.
A inclusão é de fachada, baseando-se apenas na regra imposta pela legislação, não um movimento cristão propagado pelas diretrizes da escola.
Meu filho não é deficiente e hoje isso parece ser uma ofensa! Ele não tem déficit cognitivo, não há nada que medicamentosamente possa ser feito para que ele se torne comum. Ele é um individuo único e não foi enxergado dessa forma. Não se encaixou. Não foi incluído.

O sistema venceu! A escola continuará a reproduzir seus iguais.
Durante anos presenciei a limitação de atuação de profissionais competentes ao ponto de pedirem demissão e os “barões não largam o osso”!
Sofro a dor de uma mãe sem grupo de apoio, afinal meu filho não é deficiente. Sofro a dor de uma mãe sem apoio, pois a homeschool é ilegal no país. Sofro a dor de uma mãe que não sabe o que fazer da dor de seu filho sem conseguir se inserir no grupo elitista de uma escola cristã. Sofro a dor de mãe.

Mas sou mãe e isso não porque pari, mas porque foi a vida que escolhi. Amo meus filhos, todos, cada um com sua cor e dor. Apenas amo. A luva das palavras esta ineficiente para expressar tudo que sinto nesse momento, mas assim como outros, esse momento irá passar mas nada vai tirar o amor pela educação, pela vida, pelos meus de mim. 

quinta-feira, 21 de maio de 2015

como me sinto?

Como me sinto??
Houve muitas voltar e reviravoltas, mas me sinto de volta ! Gosto quando o tempo e a sincronicidade se faz presente. Quando a resposta as perguntas surgem de uma conversa ao lado, na fala de um filme enquanto zapeio o controle remoto, nos pássaros...
Me sinto inteira comigo.
Finalmente entendi que apenas eu posso escolher o rumo que espero e desejo de minha vida. Parece simples? Tente!
Na verdade todos sabem disso, mas poucos efetivamente têm essa clareza. Não acompanhar a sede de consumo, as afirmações inovadoras da ciência, as verdades inquestionáveis dos livros sagrados. Aprender a ouvir sua voz interior, seu anjo e acreditar que esta tudo como deveria estar. Usar chapéu num dia de chuva é para poucos!
Reduzi o consumo de cadáveres como a muito tenho vontade de fazer, mas por conveniência adiava. Eliminei a ingestão de pílulas de todos os gêneros, mesmo que isso acarrete passar horas com dor, mas uma hora acaba. Assumi que adoro açúcar e isso me faz feliz. Do meu jeito!

Nem certo, nem errado, apenas meu.


 

quinta-feira, 14 de maio de 2015

13/05

tempo, tempo, tempo...
Ontem foi meu aniversário. Muito feliz!!! Novo ano, novo ciclo, novo começo.
Ganhei muitos livros, é sempre o presente sem erro. Ganhei colonias, agora posso me sentir mais cheirosa. ganhei rosas lindas de minha mãe, emocionante. Passei o dia com os que amo: minha mãe, maridinho e a ninhada completa.
Recebi  deliciosos telefonemas, de longe e de perto. Dei muita risada sabendo que tenho pessoas tão especiais, que tem um tempinho em suas vidas para me dedicar amor...
Houve também as mensagens de facebook e de whasap...
Fechou-se um ano. Faltou uma ligação, uma que não terei mais, ao menos não no plano fisico ou dito real.
Saudades...
Em novembro uma amiga muito querida, que ja foi retrata aqui no blog, descobriu-se com um tumor no cérebro. Faleceu em março. Pude ir vê-la ainda bem e com sua luz ofuscada, mas ainda la em dezembro. Ouvi ela dizer em pé de ouvido: você é a irmã que não tive. depois desse abraço só a vi em sonhos. Não pudemos mais nos falar, nem de fato dizer tchau.
Vivi em luto. Quando uma pessoa querida morre, leva um pedacinho da gente. Clichê, mas real. Percebemos a finitude, brevidade, impotência da vida. Lembramos de momentos que estavam la esquecidos no canto bem distante das obrigações diárias. Voltamos a sentir como naquele tempo. Brevemente, afinal a vida segue.
O tempo é nosso único recurso. Invenção humana, mas a única verdadeira riqueza.
Já estamos em maio, meu aniversário coincide com a lei Auréa (libertação dos escravos é outra coisa), dia da aparição de Nossa Senhora em Fatima e de mais um monte de eventos. Esse ano para mim, o fim de um luto.
Ela se foi, mas tantos outros estão aqui.
Aprendi que não devemos esperar para dizer que sentimos saudade, que amamos, que nos importamos de verdade. Ouvir de verdade pode mudar o rumo real da vida de alguém.


segunda-feira, 23 de março de 2015

Eu


Como me sinto? Plena e absoluta.
Percorri um longo caminho até poder ser quem sou e me sinto muito segura de minhas escolhas. "Justo a mim coube ser eu!" ( Mafalda!) e entre dores e sabores, muito me apraz.
Tenho fé em uma humanidade que nem sei se existe, tenho crenças em incertezas, mas hoje sou eu.
Esses homens são os donos de minha vida. Não a conduzem, não a dirigem nem a possuem, mas a eles sou devota e crédula. Meus meninos. Amo mais que o amor.
Sou perfeita em minha imperfeição, insegura de minha ignorância.
Mas me sinto bem nessa roupa que visto. Por vezes incho, por vezes sangro... mudo de humor com o ritmo das marés, sempre constante em sua inconstância, mas feminina.
Mas me sinto, sou!
Não ego, apenas eu em busca de um eco.
Obrigada vida por me permitir seu eu.

quinta-feira, 19 de março de 2015

três Tigres

Demonstrar gratidão é um exercício que deveria ser diário, comum como piscar. Infelizmente não conseguimos exercer esse hábito assim tão facilmente. 
No desafio de hoje a sugestão é agradecer 3 pessoas. 
O difícil foi escolher essas 3 pessoas. Primeiro que o número em si já tem seu poder mágico de mobilizar a ação, pensando a partir da numerologia. 
Tenho 3 filhos e de uma maneira pouco comum, 3 pais diferentes. Poderia agradecer a esses homens que me possibilitaram essas três maiores viagens de minha vida. Cada um deles de uma maneira bem específica e diferente me presenteou com essas minhas três jóias. Mas há um dentre eles que eu ainda não consigo, infelizmente não consigo. Então mudemos de trilogia.
São além dos três filhos, três tias maravilhosas, três pessoas que acompanharam minha infância (pai, mãe e irmã), três  cunhadas, três amigas/irmãs loiras ... o numero três permeia minha vida, que bom!
Mas optei por citar três diferentes personalidades de diferentes segmentos.
A primeira pessoa é uma professora da universidade. Ministrava aula de Antropologia, mas falava de vida, de uma realidade que para mim era desconhecida. Os livros ela ignorava, dizia que bastava ler e estar aberto a entender. Tudo que ministrava passava por vivência e experiência. Me ensinou muito e recentemente pude expressar pessoalmente isso. Chorei horrores e ela se emocionou, pois não sabia o quanto tinha influenciado em minhas escolhas. Obrigada Célia de Penço.
Escolho agradecer a Rajshree Patel por ter ministrado em um curso com uma técnica que trouxe meu marido para meu mundo. Técnicas de respiração, administração da realidade e controle de stress. Palavras  que expressam sentimentos que podem mudar um mundo, precisando apenas de Respirar. Ainda não a conheço pessoalmente, a foto é de divulgação do curso, mas hei de abraça-la um dia e dizer muito obrigada por me compartilhar um mundo melhor.
Por ultimo escolho meu caçula. Uma criança que me deixa sempre com um sorriso no rosto e a certeza que tudo pode ser melhor, sempre.

Obrigada, Obrigada, Obrigada

sexta-feira, 6 de março de 2015

Meu amigo

Falar de amizade é um tema muito curioso para mim. Desde muito pequena ouvia meu pai dizendo que “amigo é a família que escolhemos”. Adoro cultivar amigos, de todos os tipos. Prezo por essas amizades com todo o cuidado e zelo. Quando por intempéries da vida me descuido, logo peço perdão, pois me faria muito falta ficar sem qualquer um deles.
Mas quando o desafio pede para falar de um amigo, um único, vou falar daquele que esta comigo desde meu primeiro dia nesse plano, me acompanha de pertinho e me orienta ao melhor caminho.
Para alguns seria o inconsciente ou anjo da guarda, para outros orixá, espirito santo, quem sabe esquizofrenia. O meu atende por nome e conversamos longamente sempre. Não tenho muita preocupação com definições. Como no desenho do anjinho no ombro. Por vezes ele se afasta, quando me comporto de forma que nem eu aprovaria. Nesses momentos ele fica calado, olhando de longe, esperando que eu volte a ser eu.
Meu melhor amigo, que me guarda durante o sono e caminha pela eternidade. Obrigada, muito obrigada.



quinta-feira, 5 de março de 2015

Salvador!!!!!

Falar de salvador nessa época do ano não é das tarefas mais fáceis, lembrando que detesto carnaval desde que me conheço por gente. Quando pequena, minha mãe, nascida em terras baianas, fazia questão de nos levar aos bailinhos e festas, mas tudo que eu me perguntava já aos poucos anos era: “o que eu estou fazendo aqui?”
Mas salvador é muito mais que essa cidade de festa, mas nesse ponto leva enorme vantagem, pois quando nem acabar o carnaval, já estarão se preparando para o São João e é desse jeito que o soteropolitano leva a vida, numa eterna festa.
Conheci salvador ainda nos anos 90 e já naquele tempo me apaixonei pelo que tem aqui de imutável: a luz!!! Dizem alguns artistas, alguns que exercem o ofício de verdade, que a luz que incide aqui só é compatível com a grega. Não conheço a Grecia, ainda, mas me parece que la falta um pouco de cor e cor que aqui tem de sobra!!
Cor na pele, nos olhos, nas roupas, na comida, aqui tudo é muito colorido, alegre, gostoso mesmo de ver. Para mim, solta o sorriso de ver tanta luz, como se brilhassem...
Falta muita coisa, mais hoje do que nos anos que sonhei em vir definitivamente. Agora já busco a saída. Mas penso que o que falta aqui, falte em todo o país: educação.
Mas sobra alegria. Ver baianos conversando não se diz que são amigos e sim que estão brigando, mas são próximos. Não se mata por futebol, por trânsito, nem essas coisas que se vê nos jornais. Aqui se mata por amor ou falta dele. Acho que nos outros lugares também...

O soteropolitano leva a vida como quer, do jeito que quer. No mesmo bar o patrão e o mais humilde de seus funcionários bebem juntos e racham a conta igualmente, sem nenhum privilegio. Motos e carros caros na porta de lugares e é impossível identificar o proprietário. Todos tem a mesma cara de gente. Branca, preta, marrom, amarela... aqui todos são gente de luz.




quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

um presente

Quando penso em agradecer algo que alguem me deu inevitavelmente me vem a lembrança as milhares de “coisas” que me minha mãe me deu, inclusive a primeira, a vida. Desde roupas, oportunidades, apoio, televisor, carro, primeiro computador... a lista é imensa e não caberia nenhuma competição, afinal se não fosse a primeira, a vida, nenhuma das demais seria possível. Sendo assim ela é hors concours.
Sendo assim, me lembro com muita emoção de quando completei 15 anos. Em casa tínhamos uma empregada, analfabeta e semi cega, ela foi socorrida por minha avó da morte eminente no sertão e levada para ajudar minha mãe.
Olhando com os olhos de hoje, ela era praticamente uma escrava la em casa, mas os tempos eram outros. O fato é que no dia do meu aniversario estávamos indo visitar essa minha avó que morava a 150km de casa e no caminho até a rodoviária, ela pegou uma folha da cerca viva e disse que não tinha dinheiro e nem saberia me comprar nada, mas que gostaria que eu aceitasse aquela folhinha como o presente dela por eu estar me tornando uma mocinha. Chorei ali mesmo e ainda choro lembrando da verdade e sinceridade daquela humilde amiga. Aquela folhinha se perdeu no tempo e nas inúmeras mudanças mas sua lembrança ate hoje me acompanha. O gesto de amor alguém tão simples mas sempre tão espontânea ainda me enche de alegria por saber que pudemos conviver por tanto tempo e colaborar uma a outra a ser quem somos.
Hoje ela é casada e tem uma família linda e no dia do casamento o noivo a recebeu das minhas mãos. Quase 30 anos e essa é a lembrança de presente que mais me emociona.

Nem tudo tem preço, mas tudo tem valor

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Gratidão a Iago Antonio

Meu agradecimento dessa semana é ao meu filho do meio. Ele, apesar de ser o mais branquinho, é o mais parecido comigo fisicamente. Acredito que exatamente por isso é com quem tenho mais dificuldade de relacionamento e menos afinidade.
Dizem que ele se parece comigo também em gênio e teimosia, mas essa é a parte boa. Minhas preocupações com ele se devem ao jogo de luz e sombra, verdade e mentira, bem e mau. Temo muito pelo seu futuro, pois não concordo com os valores que ele esta construindo, mas ainda assim, todavia, entretanto e contudo: ”MAR CALMO NÃO FAZ BOM MARINHEIRO”.
Sou forçada a ser melhor a cada embate. Obrigada por estar em minha vida, me forçando a ser melhor. Melhor mãe, melhor pessoa, melhor amiga, melhor ouvinte.

Você foi uma surpresa em minha vida, muito parecido com seu jeito de todos os dias, nada parecido com o que se poderia esperar, mas assim tem me ensinado a amar rascunhos, a amar divergências, a te amar cada vez mais. Obrigada meu filho


Gratidão a familia


Há alguma dificuldade em realizar a terceira tarefa, por se tratar de um conceito para mim questionável. Ouço de muitos que depois de casamos nossa família é a que construímos, marido e filhos e isso me incomoda profundamente. Inclusive é motivo de séria desavença entre eu e minha única irmã sanguínea.
Entendo como família obviamente a sua origem: meus pais a quem devo muito, mais que tudo, afinal sou quem sou devido a base que eles me deram. Valores que hoje são raros e me impedem até mesmo de comer um simples chocolate no mercado antes de pagar. Valores esses que ensino a meus filhos que são a ponta do outro extremo de minha família: filhos tão diferentes, tão únicos, tão meus... Agradeço cada dia ter mais um dia de convivência com eles, os que ainda estão debaixo de minha asa e agradeço os valores que norteiam as escolhas do que já alçou voo.
As mulheres de minha família foram exemplos de força e beleza, doçura e retidão. Tão lindas... Agradeço a cada uma e a todas os seus exemplos, dados mesmo que sem consciência, e tem os meus tios. Primos? Somos 30 de primeiro grau e a cada um devo muito, muitas historias. Desde o enterro de peixinhos na infância, brigas pelo miolo da alface, deixarem eu fazer gol (sempre fui e sou perna de pau) até assuntos sérios como a faculdade que escolher, como morar em república, até passear para que eu fumasse escondido no enterro de meu pai. Uns mais perto, outros mais longe... Sou imensamente grata a cada um deles e a todos eles por cada olhar, gesto, palavra...
Filhos de primos, esposas de primos, ex esposas de primos que ficam na família agregando seus novos companheiros e filhos e tudo da família. Amigos de tia que conheço desde que me conheço por gente e até hoje chamo de tia e para mim é da família. Vizinha de minha mãe que me viu crescer e recentemente ficou viúva, choramos juntas, ela é da minha família. Agradeço a oportunidade de cada um desses encontros.
Chamo de irmão um jovem que conheci aos 17 e nesse mesmo dia nos batizamos de irmãos e agora somos vizinhos e ele trata minha mãe com o mesmo amor que trata a dele, ele é meu irmão. Minha comadre que ainda está na UTI e me abraçou quando estive lá para vê-la e ela sussurrou em meu ouvido que sou a irmã que ela não teve, sim ela é minha irmã.
Agradeço a chance de enxergar uma família em cada um que me ajuda a enfrentar os desafios de evoluir, agradeço a cada um que ajudou a me tornar que sou.
Minha família é imensa. É minha escolha não estreitar os laços mas sim agregar.
É minha escolha pensar em minha família como a todos que cruzaram e cruzam meu caminho me entregando um pouco de si e levando um pouco de mim.

Tarefa de agradecer a família realizada. 

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

He is my Man

A segunda semana de gratidão refere-se ao cônjuge, ou par. Sendo assim, Silbes ai vamos nós...

He is my man

O que agradecer ao homem que escolheu ficar ao meu lado mesmo sabendo a pessoa difícil que eu sou? O que agradecer ao homem que anos aguardou eu acreditar em mim?O que agradecer o homem que nos salvou recentemente da morte, com seu reflexo rápido, num acidente de transito? O que agradecer o homem que chama meus filhos de seus? O que agradecer o homem  que mesmo com os pés sempre firmes no chão se esforça para conseguir ver as estrelas comigo?
O desafio dessa semana para mim é um enorme desafio. Amo esse homem como jamais amei ninguém, admiro sua inteligência, sua generosidade, sua sensibilidade. Admiro sua coragem em ser fraco, admiro seus medos que nem mesmo ele conhece/reconhece, admiro sua força e determinação em amar, mesmo quando tudo esta dizendo o contrário. Admiro seu olhar, suas costas, suas mãos...
Tenho muita dificuldade de aceitar que não viveria sem ele, em aceitar que ele é o homem de minha vida. Reluto muito em dar a ele a certeza de meus sentimentos. Temo a segurança que ele tanto preza e busca. Somos tão diferentes, tão complementares.
Agradeço por me permitir ser feliz por mais tempo que estaria preparada, agradeço por ser meu par, meu complemento, meu amigo e onde o embate esta se tornando justo e produtivo. Agradeço o café de todas as manhãs, o “te amo”  sem graça, o olhar sempre cheio de desejo, a inconveniência divertida de suas inoportunas demonstrações de afeto, seus abraços de pernas durante a noite, sua chatice que me força a melhorar sempre, seu apoio confuso em minhas escolhas estapafúrdias. Seu amor.
Agradeço sua existência todos os dias, mas hoje em especial, quero agradecer aceitar ficar comigo, mesmo quando nem eu aceitaria. Agradeço por nos manter nesse mundo confuso, agradeço por pensar nas coisas que nem quero saber que existem, agradeço por me ouvir nas coisas que nem sabe que existem...

52 semanas de gratidão



 Não sei se é o jeito certo, mas vou exercer meu ato de gratidão, além de no dia a dia, contando coisas que me definem.
A primeira da lista de 52 motivos para agradecer é a porque agradecer. Me sensibilizei com a escrita de uma amiga, e me motivei a escrever o meu relato. 
Foi um dos anos mais dificieis da minha vida, não houve nada assim grave, mas foi um ano (2014) q se arrasou em expectativas (ta, sei q ela não é legal), promessas e nada aconteceu. Um ano que para mim se arrastou, interminável em meu muro de lamentações sem fim. Até a doença realmente grave de minha amiga muito amada.
Foi o chacoalhão da vida, ouvi-la dizer q não teve tempo para se reunir com os amigos mas teve tempo para ficar na UTI mudou e muito minha percepção de necessidades. Sem dinheiro a urgência nos fez ir e catabum!!
Um acidente de carro na estrada, nos chocando de frente com o outro carro a 150km por hora, com muita chuva e vi o quão breve é a vida. Não morremos, mas apenas por  mão de Deus, nada explica estarmos aqui hoje. No momento do acidente pensei: Game Over!
Mas foram apenas prejuízos materiais, calculáveis com números. Ouvi minha mãe de 80 dizer que não tem idade para isso foi sem preço.
Seguimos viagem por saber da necessidade da mesma. Muita dor, muita negação, muita ignorância... mas muitos abraços, muita energia boa! Vivos, juntos e em paz.
Meu filho apostou tudo na Fuvest e perdeu. Mais uma “dor”.
Mas vimos o sol nascer todos juntos,  podemos beber juntos com a família e reunir  meus três filhos, tudo ficava pequeno.
Tenho a agradecer minha imensa necessidade de aprender, de desaprender, de não controlar, de deixar Deus guiar. 
Tenha a agradecer que estarmos juntos, de um jeito meio torto, com muito arranca rabo e bate boca, mas ainda com o desejo de entender a cada um dessa minha família. Tenho a agradecer morar no lugar que me é permitido pela regência do Universo nesse momento, poder ter a cada dia a oportunidade de escolher os alimentos que farão parte da vida de meus amados.
Tenho como missão ser a melhor pessoa que eu consigo ser. Agradeço ser mãe, esposa, filha, irmã, amiga de pessoas que entendem as minhas limitações e que me aceitam assim mesmo.
Agradeço por me esforçar para não fazer mais parte dos ignorantes, mesmo sabendo que dessa forma o céu fica mais distante, mas  buscar sempre e sempre mais conhecimento, mesmo que isso muitas vezes me cause cada vez mais desconforto.
Agradeço, agradeço


segunda-feira, 24 de março de 2014

Claudia



Esse blog tem como proposta mostrar fotos realizadas por mim, tento na maioria das vezes publicar fotos de minha autoria. Mas o ultimo post quando falei da tragedia ocorrida no Rio de Janeiro deu origem a algumas imagem que gostaria de divulgar. 


http://thinkolga.com/2014/03/19/100-vezes-claudia/


Apenas a primeira foto é de arquivo pessoal, tatoo de meu cunhado fez pela minha irmã a Claudia mais linda que conheço.



Foto



  

   

          

terça-feira, 18 de março de 2014

não é problema meu

Uma mulher, mãe, favelada, negra, pobre foi arrastada por uma viatura dirigida por policiais. Policiais esses que deveriam defender a mulher, mãe, favelada, negra, pobre. E de quem é a culpa: nossa!
Para cada cidadão que estaciona em vaga imprópria, a cada individuo que não devolve o troco errado, a cada criança que pega a borracha e ninguém a faz devolver, a cada suborno pago para facilitar, a cada dificuldade resolvida de maneira individual e não coletiva, a cada aluno que não sabe a matéria e passa de ano, a cada palmada não dada para não traumatizar , são tantos os momentos que nos tornamos responsáveis por um crime bárbaro como esse.
Responsabilizados e não culpados, pois para o culpado vale o perdão, alivia a alma e permite nova indulgencia. Agora reponsabilidade não, acarreta consequências e não há perdão que alivie isso. A lei do retorno é implacável, cruel e mesmo que “foi só dessa vez”, “é so um minutinho”, “todo mundo faz” o retorno virá.
Enquanto discutimos se esse ou aquele candidato é bom ou ruim, se vai ou não ter a Copa, quem deve sair no próximo paredão, a noticia da mulher negra, pobre vai enrolar peixe. Assim como enrolou peixe a do menino arrastado por bandidos. Mas essas famílias a cada vez que sentarem para a refeição lembrarão que o menino ou a mãe falaria isso ou aquilo. A cada novidade  vão imaginar como eles reagiriam. Essas famílias nunca mais serão as mesmas, mas não é problema seu.
A epidemia da Aids começou assim, só afetava os efeminados, só contaminava os excluídos até que começou a morrer ídolos das massas e pessoas com algum destaque, dessa forma começaram a pesquisar, mas não muito também, afinal a quem interessa a saúde??
O policial que teve essa atitude não pode saber o que estava fazendo, não posso imaginar que um humano, brasileiro, carioca policial tenha cometido tal ato de maneira consciente. Uso de drogas, alienação completa e absoluta de humanidade, raiva do sistema?? O que justificaria ??
O que justifica a sociedade ainda achar normal a greve de garis alcançar seu objetivo enquanto que a dos professores não? Como o menino que grita lobo os professores perderam o crédito e o valor. Mas será mesmo que os professores ainda tem valor?? Conheço alguns que sim, mas vejo muitos que poderiam ser policiais, garis e não faria muito diferença. Estariam empregados e pagariam suas contas, sem nenhum comprometimento com sua função social. Função social essa também esquecida pelo policial, pelo gari, pela mulher negra, favelada, mãe...
Quem hoje sabe e exerce seu papel social? De que sociedade estamos falando? A que liberta presos com dinheiro e acumula como lixo presos pobres, negros e analfabetos. Não são todos negros, mas são todos pobres e que os torna feios do mesmo jeito, acumulados em celas e com os direitos humanos cheios de razões. Mas e os direitos humanos dessa mãe arrastada? Quem irá acariciar seus filhos agora? O que os direitos humanos poderá fazer por ela? E por esses policiais??
Somos todos vítimas responsáveis pelo mar de lama que estamos atolados.

Filhos foram privados do carinho de sua mãe. Acabaram como muitos e serão criados pela própria sorte e possivelmente cometendo barbáries como essa um dia. Mas “não é da minha família, não tenho nada a ver com isso”.


segunda-feira, 17 de março de 2014

janela


Tenho gostado muito de fotografar o céu de minha janela e tem sido um grande aprendizado.
Tenho aprendido muito com a inconstância de desenho das nuvens, com a irregularidade da incidência de luz.
Aprendemos que a luz da manhã é isso ou aquilo. Que a luz do entardecer é isso ou aquilo. Mas tudo balela


Estar aberto para enxergar tudo como novo torna o viver um grande desafio. Estar no presente, aberto a vivenciá-lo de maneira intensa. Claro que não é possível se desvestir de todo o aprendizado acumulado no caminho já trilhado, mas de nada serve o velho para  resolver o novo. O velho foi útil e eficaz na situação que ficou como uma experiência, como aprendizado, mas no passado. Serve para nos auxiliar com alguns artifícios de como olhar o novo, que não é o que já ocorreu, por mais que tenha traços semelhantes, por mais que se pareça e muito. É novo e dessa forma deve ser encarado.

quinta-feira, 13 de março de 2014

Professores?...


Sei que minhas considerações não servem para nada e que meu blog é apenas meu local de conversar comigo mesma, dessa forma falarei porque estou com vontade.
Há uma onde de defesa e acusação de figuras e partidos políticos, os contra PT e contra PSDB, os anti Lula e Dilma e os contra FHC e companhia. Há uma tardia descoberta da fragilidade das urnas eletrônicas. Há Copa e eleições esse ano e houve manifestação popular nas ruas, Venezuela em guerra e confusão lá do outro lado do mundo.
O Facebook tem conseguido “informar” um numero maior de pessoas. Não os jovens, mas pessoas que como eu, cansaram de ler o que convêm a quem criou/manipulou/maquiou as noticias. Com o auxilio de amigos e conhecido podemos  ter acesso a informação que está espalha em toda a internet, mas que sozinhos seria muito difícil achar, dessa forma, um acha uma coisa e compartilha, outro comenta algo e vc tem a liberdade de pesquisar ou não sobre qualquer fato. A parcela que hoje frequenta o face ainda é do grupo gosta de pesquisar. Falo por mim, claro e dos grupos e pessoas com quem tenho contato. Não é ciência, é minha observação.
Sou do tempo que havia uma admiração pelos professores. Eram como seres de outra ordem, de uma luminosidade, de um acesso a informação que só os especiais tinham acesso. Quando havia motivo para falar com o professor era um evento, se esticava a camisa, limpava a garganta e se escolhia as palavras. Respeito hoje que não se tem nem pelos pais.
Lembro que a ultima eleição que participei, fui mesária e era uma das fãs da ideologia petista. Como é proibido boca de urna e respeito a lei é bom, apenas usei uma camisa vermelha, uma campanha velada e mas legal. Acreditava e chorei vendo o metalúrgico subindo a rampa, lembro onde estava e a emoção que senti. Que pena.
O país e seu povo não evoluiram depois disso. O exemplo de alguém sem estudo e que se gabava disso fez um reflexo no povo. Pequenas atitudes tem efeito devastador nas massas. Sutilmente, assim como a minha camisa vermelha, aos poucos e bem devagar o glamour pelo acadêmico foi sendo jogado no lixo.
Lembro do primeiro convite a participar de uma festa na casa de uma professora, já estava na metade de meu curso universitário, não era mais uma criança, mas adentrar ao mundo dos professores era como ser convidada a ir ao Olimpo. Busquei todas as desculpas de porque isso estaria acontecendo e não tive coragem de ir. Devo ter tido uma dor qualquer, uma boa desculpa, mas eu não era suficientemente boa para frequentar aquele lugar. Depois acabei indo a outro evento nessa mesma casa, mas sempre como se não pertencesse aquele lugar. Engraçado que recebia professores em minha casa, mas era diferente, era minha casa.
O que quero dizer é que o magistério era um tipo de sacerdócio. Mesmo no colégio, quando um professor se atrasava ficávamos no muro esperando aquela entidade estacionar o carro como se viesse de muito, muito longe, lá do lugar onde o saber se escondia. Quando vejo hoje o abandono e a degradação daquele prédio onde aprendi a ler não fica difícil imaginar o que aconteceu com as crianças que frequentavam o lugar. O prédio espelha a realidade de seus frequentadores. Assim como em minha amada universidade hoje há tanto carro, mas tanto carro que não se vê mais gente conversando, admirando, ouvindo os mestres. As aulas são gravadas, sei la, poderiam ser, os tablets, ipad, ipod... sei lá. Argh!!
Nem mesmo os professores são da mesma natureza. Tenho em meu grupo de face ( e me envaideço disso) alguns de meus professores universitários e seus post, seus comentários e curtidas em nada se parecem com os post professores que saíram de lá. Me orgulho de ter tido mestres, mas poucos dos que frequentaram os bancos universitários comigo se tornaram mestres. O professor se tornou humano, demasiadamente humano. Triste ver que os garis conseguiram aumento, mas os professores não. E estão em greve de novo e ninguém notou. Eles são como nós, e dessa forma não merecem mais do que nós que votamos e escolhemos baseados em gostos pessoais, em interesses individuais.
Antigamente mesmo que se discordassemos de um professor era necessário argumentos muito bons, hoje esses mortais tem menos informação que qualquer um com acesso e tempo na internet. Lição de casa é pesquisar na internet. Titio google tornou o saber popular e desnecessário, afinal esta lá, sem esforço nenhum.
Tenho filhos em idade escolar e me tornei a mãe chata. Não me agrada o titulo, mas é triste ver a degradação da qualidade dos professores. A diferença de idade de meus filhos me possibilitou um amplo espectro de observação ( filho de 20, 10 e 5 anos) quando se pergunta as professoras o que leram nenhuma delas leu nada nunca. Mas gabam-se de títulos, muitos sempre, sei la como conseguidos. Eu não consegui nem mestrado, mas agora todo mundo tem. Sei la como...
Em cada canto uma universidade, uma faculdade a preços populares. Todo mundo agora pode ser doutor. Como no filme infantil “Os incríveis” “o melhor jeito de dizer que ninguém é importante é dizer que todo mundo é importante”.
Temo pela contaminação da sombra que cresce. Todos, inclusive eu, conhece a musica das poderosas e do beijinho no ombro, contágio rápido. Essa será a base de qualquer eleição, qualquer escolha. Publicidade, quem tiver a melhor campanha, de contágio. Assim como foi antes com marajás e metalúrgicos, apenas campanha. Em minha meleca de opinião enquanto não recuperarmos os mestres, não saberemos escolher. Era para isso que existiam especialistas, para que pudéssemos dançar o beijinho no ombro enquanto alguém que tivesse conhecimento e valores nobres pudesse dizer bases verdadeiras para escolhas ate mesmo de candidato.
Não é coronelismo, isso é por determinados interesse. Não é militarismo, só mudou o interessado. A dona da casa troca os funcionários, mas zela pelo bem da família guiada pelo amor e não pelo medo. Claro que falo num mundo ideal, de uma dona de casa que permitisse a seus filhos se tornassem Beatles. Não tenho a formula de nada, nem sei de nada. Apenas acho que esta tudo uma bagunça e falta não alguém para salvar a pátria, mas gente que estude essa pátria, crie cidadãos, forme humanos e não reprodutores.
Vamos curtir o carnaval, a copa e continuar reclamando. Tento fazer a minha parte no micro. Vejo as lições de casa e são tão ridículas, já tentei conversar com a escola, mas é o sistema. Converso com meus filhos sobre o que não esta nesses livros, aprendo com eles o mundo que não conheço e mostro o que conheço. Desejo que tenham sorte, só isso.
 Boa sorte...





sábado, 8 de março de 2014

Mulheres...

“Saio do trabalho, cansado como todos os dias, afinal, passar o dia todo procurando erro não é uma tarefa para qualquer um. Se não bastasse ainda tenho mais um expediente a cumprir: de marido e pai. Gostaria de saber onde me encaixo nessa vida. Corro atrás do próprio rabo todo dia, o dia todo... e o máximo que tenho direito de descanso é olhar para a minha enorme TV ainda sendo paga e não ver o que esta passando, apenas esquecendo que existo, mas será que existo??
Mas hoje tenho que ir à farmácia, comprar um “estabilizador de humor”. Minha esposa pensa demais, e por vezes nem ela se aguenta, agora esta querendo se medicalizar, para ver se consegue ser mais próxima a realidade dos outros. “Não discuto, apenas vou à farmácia, entrego a receita e pergunto quanto custa.”
“Será mesmo que esse dia não vai acabar? Lá vem mais um motoqueiro, ao menos esse é velho, não deve ser assaltante, muito gordo para ser assaltante... ah, calmante, um homem na meia idade tentando acalmar a esposa para ver se consegue sossego e eu aqui esperando o dia terminar. Todo mundo já foi pra casa e eu ainda nessa droga de farmácia... Deveria ser ilegal hora extra! Desse jeito minha nega arruma outro. Droga, um ciclista e sem camisa. Mais um. Será que esse dia não vai acabar??”
“Mais essa agora, era só o que faltava... se ela estiver grávida eu tô ferrado!! Mas quem manda ser tão gostosa, com aquele rebolado deixa qualquer um doido e quem é que vai lembrar de encapar...preciso comprar camisinha, assim lembro de um dia usar. Pílula do dia seguinte, a mais barata - P# tudo isso?? Que jeito dá uma “
“E eu aqui, paranoico, com medo de ser assaltado por esse moleque, e ele comprando abortivo? Mas  nem deve ter 16 anos... o que anda aprontando?? Eu nessa idade tinha mais juízo e veja onde estou?”
Todos, absolutamente todos guiados pelo fio invisível de uma mulher... De um jeito ou de outro, é de onde todos vieram,( afinal antes de la ninguém tem certeza) e é para onde todos querem voltar, sexo não seria isso?? Uma volta ao útero por sua única entrada??

Mulheres mudam sempre, de tudo. Inclusive a vida dos homens.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Caminhos, escolhas

São tantos os caminhos descortinando a nossa frente em cada um e em todos os nossos momentos. A grande maioria nem percebemos: café ou chá? O hábito já fez a escolha a tanto tempo que nos poupamos pensar no assunto. Mas ainda somos aquela que escolheu café??? Não seria eu hoje alguém mais familiarizada com chá??
Mas porque pensar em tudo isso o tempo todo?? Porque é esse o único motivo para estarmos aqui. Escolher!! Qual o caminho?  Isso nos define, nos transforma e nos permite ver o mundo por ângulos únicos. Estamos nos privando disso, seguindo modas, tradições, versões empobrecidas de alguns grandes pensadores, mas que caso eles mesmo pudessem dizer, já teriam mudado de ideia, percebido novos ângulos para as verdades que tanto acreditaram. 
Ser não é simples, mas é bom demais.
Poder olhar no espelho e ver que há sinceridade em cada ruga, em cada lágrima em cada pedacinho de você que serviu para construir o caminho insólito que é sua vida, só e somente sua.
A escada que sobe, pode ser de descida?? O vão livre do prédio pode ser um palco!!! A vida é sua, somente sua, não repita os erros dos outros por medo de testar e errar e tentar de novo... e rir e se envergonhar de ter errado e rir por ter acertado!!! 
A vida é curta demais para andar pelo mesmo caminho o tempo todo. Tudo bem que não teremos tempo de ver, ouvir, provar, cheirar, degustar tudo que existe apenas em uma encarnação, mas não pode ser maravilhosos tentar??
Quantos lugares novos você conheceu nos últimos dias? Qual foi o último sabor novo que conheceu?? Já comeu com a outra mão?? Experiências novas valem a pena, mantem a jovialidade do espírito.
Escolha ser feliz, realmente feliz, em sua companhia total e inteiramente.


quarta-feira, 5 de março de 2014

A teia...

Somos todos bonecos presos a uma realidade nem sempre escolhida com clareza e consciência. Poucos, e digo pouquíssimos, sabem o que estão fazendo e o porque estão fazendo. A grande maioria segue um rumo mas nem se lembram mais como começou a ir por determinado caminho. Repetimos ideias, falas, conceitos e verdades que nem acreditamos, mas que nos acostumamos a achar que estão certos. As grandes verdades nos cercam por tantos lados...  igreja,  televisão,  contratos sociais... sabemos mesmo o que tudo isso significa??
Tenho uma amiga religiosa (e não importa para mim qual a religião)  que  é uma das poucas que sabe do que esta falando. Ela não repete os dogmas e conceitos verdadeiros que aprendeu sentada em algum banco de alguma igreja. Ela estuda, analisa e cria seus próprios conceitos sobre a religião que ela escolheu. Não concordo com quase nenhum dos argumentos dela, mas ela não repete textos e frases de efeito, ela sente e entende sobre o caminho que escolheu e é isso que admiro.
Tenho uma fé que regularmente me traz problemas, afinal ainda não conheci ninguém que ouvisse sem preconceito que sou bruxa. Creio e não tenho mais interesse de explicar em  que.
Deus, energia cósmica, física quântica...  Que diferença faz o nome???  Nenhum dessas nomenclaturas coloca o poder fora e sim nos torna responsáveis e  é isso   que causa pânico e desconforto em tanta gente. Muito mais fácil repetir dogmas e ser domesticados por qualquer um que possa exercer o poder de livra-lo de culpa, nem que seja por algumas horas. 
Somos responsáveis por nossas escolhas, mesmo que escolhas inconscientes, são escolhas. Criamos a teia, o enredo e somos os atores de nossas novelas, sabendo ou não.